segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Campanha de Old Dragon - Parte 16

Na Torre dos anões, os aventureiros são encarregados com a missão de averiguar um mistério de uma criatura que supostamente estaria se refugiando no  topo da  enorme construção. Segundo Zé Trovão, a tal criatura teria escapado das profundezas quando os primeiros anões a chegarem a superfície construíram a Torre séculos atrás graças a sua habilidade de voar. 
Ao chegar ao topo da Torre, os aventureiros descobrem que o alçapão que dá acesso a cobertura está bloqueado por algum objeto muito pesado, mas graças as habilidades de escalada de Antônio, o halfling, eles conseguem chegar ao topo da Torre e se deparam com uma estátua misteriosa de uma criatura humanoide alada e de chifres. Zé Trovão diz aos aventureiros que a estátua bate com as características da tal criatura do abismo, mas a obra de arte é tão bem feita que nem o mais hábil dos artesões anões  da Torre seria capaz de fabricar algo tão perfeito. Todos ficam desconfiados de que a criatura pudesse criar vida e resolvem amarrá-la até o anoitecer para ver o que aconteceria. Além disso, os jogadores decidiram colocar uma enorme rocha (que estava bloqueando o alçapão) na outra ponta das cordas que usaram para amarrar a estátua, para caso a criatura fosse hostil atirá-la do alto da Torre usando a rocha como âncora.
Assim que anoiteceu a teoria foi comprovada e a criatura criou vida, mas foi "derrotada" graças ao plano engenhoso dos aventureiros. Como prometido, os anões  então decidem ajudar os aventureiros com sua busca por informações sobre os elfos negros.
Ana Raio os leva até as ruínas de um antigo templo, nas profundezas das montanhas, onde há um grande altar adornado por aranhas em alto relevo, e lá ela explica a todos que os elfos negros na verdade são elfos corrompidos por Arak Tachna:  em troca da servidão eterna a entidade, eles se submetem a um ritual profano onde são gerados elfos de pele negra e que vivem por séculos, ao contrário dos elfos comuns, que vivem um pouco mais do que um humano. Entretanto, a única forma de surgirem novos elfos negros é através deste ritual, que necessita de uma elfa virgem para dar a luz aos elfos corrompidos pela influência de Arak Tachna. 
Arak Tachna despeja seus filhos no ventre de uma elfa virgem inocente.
Durante séculos os anões lutaram contra os elfos negros, quando estes tentaram invadir seu reino subterrâneo, o que acabou dando origem a desconfiança dos anões com os elfos da superfície, que seriam os responsáveis pelo surgimento dos elfos negros. 
Atualmente, os elfos negros estão enfraquecidos e em número reduzido, graças a interferência de uma civilização avançada que conseguiu com muito custo aprisionar Arak Tachna em outra dimensão, comprometendo a proliferação da raça de elfos corrompidos. Porém, ao que tudo indica, os elfos negros encontraram uma maneira de libertar sua rainha ao investirem contra o Forte de Santa Terezinha, que foi construído sob as ruínas da tal civilização responsável pelo aprisionamento de Arak Tachna.
De posse dessas informações os aventureiros decidem investigar melhor as ruínas do templo, em busca de algo que possa ajudá-los a combater os elfos negros. Contratam alguns anões buchas de canhão, entre eles o destemido Sérgio Reis, que ajudou os aventureiros a vencer um esqueleto guerreiro flamejante. 
Ao explorar o templo, acabam descobrindo um enorme abismo e novamente encontram a criatura do topo da torre, que tentou derrubar João Agripino quando ele atravessava a ponte sob o abismo, mas foi salvo milagrosamente graças a uma flecha certeira de Antônio (o jogador rolou um 20 e depois um 6 na tabela de acertos críticos, matando a criatura no primeiro golpe) que atravessou a cabeça do monstro, que caiu no abismo sem fim.
Depois dessa experiência perigosa, o grupo resolve partir da Torre dos anões e sua próxima parada é a Mata dos Ipês, lar dos elfos. Até o próximo reporte!